O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deverá ficar em repouso durante todo o mês de julho, conforme orientação médica, após apresentar agravamento em seu estado de saúde e passar por nova internação. Com isso, compromissos políticos e aparições públicas foram suspensos.
Desde o atentado a faca sofrido em 2018, Bolsonaro tem enfrentado uma série de problemas de saúde e precisado de cuidados médicos contínuos, incluindo internações e cirurgias complexas.
O boletim médico, assinado pelo cirurgião-geral Cláudio Birolini e pelo cardiologista Leandro Echenique, recomenda que o ex-presidente evite esforços físicos e vocais, mantenha uma alimentação leve e siga rigorosamente o tratamento com medicamentos. Segundo os médicos, o objetivo é garantir a recuperação completa após uma cirurgia extensa, uma internação prolongada, um quadro de pneumonia e crises recorrentes de soluço.
Bolsonaro compartilhou a recomendação em suas redes sociais, reforçando que seguirá as orientações médicas.
Ainda que a internação tenha ocorrido nesta semana, sinais de piora na saúde de Bolsonaro já eram visíveis antes do ato na Avenida Paulista, em São Paulo, no último domingo (29). Durante uma entrevista na rádio AuriVerde Brasil, no sábado (28), ele demonstrou desconforto físico ao abaixar a cabeça após um comentário, levando o apresentador Alexandre Pittoli a informar que ele deixaria a transmissão para descansar. No evento do dia seguinte, o ex-presidente também parecia visivelmente debilitado enquanto acompanhava aliados no palco.