O noticioso inglês The Economist publicou uma matéria que aponta para a perda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no exterior. O jornal destaca que Lula está cada vez mais se isolando da política ocidental.
No conflito entre Israel e Irã, o ministério das Relações Exteriores condenou os ataques americanos contra o Irã. O primeiro trecho da publicação feita pelo ministério ressalta a posição do Brasil perante a ofensiva americana.
“O governo brasileiro expressa grave preocupação com a escalada militar no Oriente Médio e condena com veemência, nesse contexto, ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos, contra instalações nucleares, em violação da soberania do Irã e do direito internacional. Qualquer ataque armado a instalações nucleares representa flagrante transgressão da Carta das Nações Unidas e de normas da Agência Internacional de Energia Atômica. Ações armadas contra instalações nucleares representam uma grave ameaça à vida e à saúde de populações civis, ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala.”
Em relação à Argentina, Lula nunca procurou se aproximar do presidente Javier Milei, que já criticou o presidente brasileiro algumas vezes.

China, Rússia e o BRICS
Em contrapartida, o Brasil está cada vez mais se aproximando da Rússia e da China. A publicação do The Economist avalia que o que antes era uma potencialidade para o Brasil, pode ter se tornado em exposição.
“Originalmente, ser um membro ofereceu ao Brasil uma plataforma para exercer influência global. Agora, faz o Brasil parecer cada vez mais hostil ao Ocidente”, diz a notícia.
A notícia também relata que no Brasil, Lula também enfrenta queda de popularidade e avalia que a partir do momento que o ex-presidente Jair Bolsonaro indicar um nome para a presidência, a direita poderá se unir e eleger um representante com mais facilidade.